quinta-feira, 30 de abril de 2015

A importância da memória


Talvez sem memória fosse possível ver e ouvir, mas os conteúdos da visão e da audição careceriam de qualquer significado


ilustração Carlos Piecho

3 comentários:

  1. Congratulo-vos pelos vossos Meninos em estado novo.
    Li os poemas e vi as imagens que escolheram.
    Gostei muito, mas o que me agradou mesmo foi sentir a presença de uma mulher e a presença de um homem, claros e distintos, completando-se sem perderem a identidade. Portanto, um blog muito justo do ponto de vista do género.
    É assim que se fazem meninos, neste caso, em sentido figurado.
    Por acasos da vida, nasci e passei a minha infância em Trás-os-Montes, numa terra pequena.
    Ao ler os seus poemas, Júlia, revivi algumas coisas desse passado distante. Só por isso, valeu a pena ter pedido ao meu neto para me introduzir nos mistérios da internet, sempre tenho resistido. Gosto mais de livros e de jornais.
    Faço-vos uma promessa, vou rebuscar as minhas memórias e se conseguir passar para o papel alguma coisa que eu ache interessante, mando-vos para dizerem de vossa justiça.
    Rebeca Tadeu Costa

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  2. Declaram-se ambiciosos. Gosto.

    Poucas obras resistem à falta de ambição dos seus criadores.

    Não se resignem a coisa pouca, façam tudo o que sabem e o que entretanto vão aprender.

    O tema que escolheram é muito interessante e, penso que agora já existe distância para dele se falar com lucidez.

    Nasci nesses tempos do Estado Novo e não tenho saudades, mas reconheço que fui criado naquela estrutura, e uma estrutura define sempre do que um sistema é feito.

    Nós, quem viveu esses tempos - uma fatia significativa da população portuguesa tem mais de 40 anos - foi criada dentro dessa matriz.

    Como esses valores - por aceitação ou rejeição - ainda nos influenciam a vida, que importância continuam a ter, é matéria pouco tratada.

    Bravo, Amigos

    Continuem na ambição

    Teófilo Valle

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  3. Já estou a ver tudo.
    Para falarem do Estado Novo põe uma foto de miúdos maltrapilhos.
    Esses tempos é que foram tempos de glória para Portugal.
    Havia ordem e os cofres estavam cheios de ouro.
    Havia quem mandava.
    Por isso se quiserem falar do Estado Novo falem com respeito.
    O respeito é bonito e recomenda-se

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