Congratulo-vos pelos vossos Meninos em estado novo. Li os poemas e vi as imagens que escolheram. Gostei muito, mas o que me agradou mesmo foi sentir a presença de uma mulher e a presença de um homem, claros e distintos, completando-se sem perderem a identidade. Portanto, um blog muito justo do ponto de vista do género. É assim que se fazem meninos, neste caso, em sentido figurado. Por acasos da vida, nasci e passei a minha infância em Trás-os-Montes, numa terra pequena. Ao ler os seus poemas, Júlia, revivi algumas coisas desse passado distante. Só por isso, valeu a pena ter pedido ao meu neto para me introduzir nos mistérios da internet, sempre tenho resistido. Gosto mais de livros e de jornais. Faço-vos uma promessa, vou rebuscar as minhas memórias e se conseguir passar para o papel alguma coisa que eu ache interessante, mando-vos para dizerem de vossa justiça. Rebeca Tadeu Costa
Poucas obras resistem à falta de ambição dos seus criadores.
Não se resignem a coisa pouca, façam tudo o que sabem e o que entretanto vão aprender.
O tema que escolheram é muito interessante e, penso que agora já existe distância para dele se falar com lucidez.
Nasci nesses tempos do Estado Novo e não tenho saudades, mas reconheço que fui criado naquela estrutura, e uma estrutura define sempre do que um sistema é feito.
Nós, quem viveu esses tempos - uma fatia significativa da população portuguesa tem mais de 40 anos - foi criada dentro dessa matriz.
Como esses valores - por aceitação ou rejeição - ainda nos influenciam a vida, que importância continuam a ter, é matéria pouco tratada.
Já estou a ver tudo. Para falarem do Estado Novo põe uma foto de miúdos maltrapilhos. Esses tempos é que foram tempos de glória para Portugal. Havia ordem e os cofres estavam cheios de ouro. Havia quem mandava. Por isso se quiserem falar do Estado Novo falem com respeito. O respeito é bonito e recomenda-se
Congratulo-vos pelos vossos Meninos em estado novo.
ResponderEliminarLi os poemas e vi as imagens que escolheram.
Gostei muito, mas o que me agradou mesmo foi sentir a presença de uma mulher e a presença de um homem, claros e distintos, completando-se sem perderem a identidade. Portanto, um blog muito justo do ponto de vista do género.
É assim que se fazem meninos, neste caso, em sentido figurado.
Por acasos da vida, nasci e passei a minha infância em Trás-os-Montes, numa terra pequena.
Ao ler os seus poemas, Júlia, revivi algumas coisas desse passado distante. Só por isso, valeu a pena ter pedido ao meu neto para me introduzir nos mistérios da internet, sempre tenho resistido. Gosto mais de livros e de jornais.
Faço-vos uma promessa, vou rebuscar as minhas memórias e se conseguir passar para o papel alguma coisa que eu ache interessante, mando-vos para dizerem de vossa justiça.
Rebeca Tadeu Costa
Declaram-se ambiciosos. Gosto.
ResponderEliminarPoucas obras resistem à falta de ambição dos seus criadores.
Não se resignem a coisa pouca, façam tudo o que sabem e o que entretanto vão aprender.
O tema que escolheram é muito interessante e, penso que agora já existe distância para dele se falar com lucidez.
Nasci nesses tempos do Estado Novo e não tenho saudades, mas reconheço que fui criado naquela estrutura, e uma estrutura define sempre do que um sistema é feito.
Nós, quem viveu esses tempos - uma fatia significativa da população portuguesa tem mais de 40 anos - foi criada dentro dessa matriz.
Como esses valores - por aceitação ou rejeição - ainda nos influenciam a vida, que importância continuam a ter, é matéria pouco tratada.
Bravo, Amigos
Continuem na ambição
Teófilo Valle
Já estou a ver tudo.
ResponderEliminarPara falarem do Estado Novo põe uma foto de miúdos maltrapilhos.
Esses tempos é que foram tempos de glória para Portugal.
Havia ordem e os cofres estavam cheios de ouro.
Havia quem mandava.
Por isso se quiserem falar do Estado Novo falem com respeito.
O respeito é bonito e recomenda-se