quinta-feira, 23 de abril de 2015

Penas Mãe



Alvas madrugadas ou cálidas tardes
Rendida á ternura e ao calor
A voz da mãe aconchega seu bebé
Em ornamentos e rimas de amor
Coloridas silhuetas sonoras
Ó  ó  ó  ó  ó

Perfeita tradução de sentimentos
Letras nuas de justiça
Frágil existência de palavras
Voz melodiosa timbre de noviça
Enlevo tépido embala o sono
Ó  ó  ó  ó  ó

Também em sons delicados
Fresca aragem límpido gorjeio
De letras se libertam pássaros  

Asas ao sonho escolha sem receio
Feminino brilho de suaves ilusões
Ó  ó  ó  ó  ó

Unidos de forma inconfundível
Deusa da procriação Afrodite
Como pássaro tão alto subindo
Eros o mais belo dos imortais

Da espuma do mar flor abrindo
Ó  ó  ó  ó  ó

Flauta doce quietude infinita
No ninho aquecido solta emoção
Amorosos lábios estrela bendita
Poemas nascem em oração
Ó  ó  ó  ó  ó 


Júlia Acabado



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